Olá a todos!
Como já devem ter reparado, neste momento começámos a mostrar anúncios programáticos no musica.com.pt. Antes de mais e de explicarmos o porquê, faz sentido dizer o seguinte:
- Se gostamos? Não. Nada. Nadinha.
- Se fica um site feio pa c*ralho com uma experiência de utilizador terrível? Sem dúvida. Para mim, as melhores palavras para descrever isto ligeiramente é “Uma merda.”
Explicando um pouco…
Desde o príncipio de Março que temos uma equipa dedicada de 2 pessoas a “trabalhar” para o musica.com.pt, com alguns colaboradores esporádicos a ajudarem-nos, tudo isto “pro-bono” – desde pesquisa e criação de conteúdos, a edição de imagens, fotografia, video, som, development, SEO, redes sociais (onde falhamos terrivelmente) e muitos outros aspetos que são necessários de tratar no dia-a-dia de um jornal, e para criar uma estrutura que permita que o projeto tenha a qualidade merecida, e seja sustentável para os anos vindouros.
Para terem uma ideia, temos vários tipos de custos: desde alojamento do site, a domínio, deslocações para entrevistas e eventos, comida, água, luz, renda, telefone + internet e material envolvido, entre muitos outros. E nem sequer estamos a falar de salários.
Dando um exemplo prático, qualquer cobertura de evento ou entrevista presencial que a gente faça, levamos pelo menos 4 câmaras de foto/vídeo, luzes, uma variedade imensa de cabos, gasolina, portagens, desgate de materiais, alojamento caso a deslocação seja longa, e podiamos continuar esta lista de despesas mais um bocadinho.
Então, para tornar este projeto sustentável a longo prazo, e com a qualidade que pretendemos, efetivamente temos de começar a criar diversas formas de rendimento.
Porquê?
Os nossos planos para o futuro são ambiciosos: queremos ser uma referência no que toca à divulgação e apoio da música nacional, sem olhar a géneros musicais, e espalhar o máximo possível do talento que vamos encontrando (e que nos vai encontrando a nós), com o máximo de qualidade possível.
Confesso que quando começámos este projeto não tinhamos noção do que íamos encontrar – todos os dias recebemos vários e-mails de bandas ou projetos solo com tanto talento, e tanta música para dar, que se torna um trabalho exaustivo de quase 24/7 a tentar responder a todos os pedidos e mensagens com a devida atenção que é merecida, ao mesmo tempo que se tenta melhorar a plataforma a cada dia que passa – e ainda assim vamos falhando.
Para continuarmos a crescer, é claro, vamos necessitar de contratar mais pessoas para nos ajudarem – seja em cobertura de eventos, seja na redação, seja a tratar de relações públicas ou com entidades, a gerir a parte informática do site, entre muitas outras. Não acreditamos em trabalho grátis. Qualquer pessoa deve ser ressarcida pelo trabalho que faz, a tempo e horas, e em condições suficientes para que essa pessoa possa ter uma vida estável e sem preocupações financeiras, sendo feliz no trabalho que faz no seu dia-a-dia.
Assim sendo, pedimos-vos desde já desculpa pela atrocidade que cometemos hoje – mas felizmente vai ser um começo para podermos criar uma plataforma sustentável e que nos permita crescer e ir mais além, de forma segura e responsável.
Um Obrigado muito grande a todos vocês.
Não somos pessoas de reparar nos números – mal temos tempo para isso – mas no entanto hoje justificou-se para tentarmos perceber a nossa direção e crescimento nestes últimos 4 meses. Assim, fizemos uma estimativa por alto do que iríamos encontrar – e falhámos redondamente.
Nos últimos 30 dias tivemos um total de 20.7k visitantes únicos, com um máximo de 1.6k visitantes diários (sendo o mínimo 931 visitantes). Em termos de visualizações e pedidos ao servidor, estamos nos 528.56k. Estes números superam completamente as nossas expectativas.
No que respeita a leitores e países, no Top 5 temos Portugal, França, Reino Unido, Irelanda e Estados Unidos – sem olhar aos restantes números e diversas comunidades lusófonas espalhadas por Angola, Cabo Verde, Moçambique, Brasil, Luxemburgo, Alemanha, entre tantos outros países. As imagens falam por si. E sem gastar 1 cêntimo em publicidade, com todo o tráfego originado em fontes orgânicas (Google e outros motores de pesquisa), acessos diretos, ou redes sociais.
Resta-me deixar realmente um obrigado gigante a todos vocês pela adesão e por continuarem a visitar o musica.com.pt – e mais uma vez um pedido enorme de desculpas pela atrocidade que cometemos hoje ao meter estes anúncios feios. Não queríamos. Mas teve de ser.
Obrigado e até sempre,
Pedro
PS: Se puderem perder 1 minuto, temos um questionário rápido de 3 perguntas a rodar nas diversas páginas a perguntar a vossa opinião sobre como havemos de proceder no futuro. É importante ouvir-vos e perceber a direção que vamos tomar com este projeto. E já agora, suportem-nos no Patreon e continuem a ajudem-nos a divulgar o musica.com.pt o máximo possível. Todos juntos fazemos a diferença, e quem sabe, em breve podemos desligar estes anúncios feios.
