Ricardo Ribeiro lança “Má Sorte”, fado contemporâneo com olhos postos no Mediterrâneo

Ricardo Ribeiro está de volta com “Má Sorte”, o primeiro avanço do novo disco que será editado no início de 2026. O single, já disponível em todas as plataformas digitais com edição da Warner Music Portugal, é o resultado de uma colaboração com o produtor Agir e marca o início de uma nova fase musical e visual para o artista.

Com raízes profundas no fado e influências da world music, Ricardo Ribeiro apresenta agora uma canção que parte da tradição para abraçar sonoridades contemporâneas, numa síntese onde se escutam ecos do Mediterrâneo, do Médio Oriente, do Norte de África e da Península Ibérica.

Sobre a “Má Sorte” de Ricardo Ribeiro

“Má Sorte” é uma canção de amor, mas também de pensamento — sobre o papel que o destino desempenha nas nossas vidas e sobre a dualidade entre sorte e azar. A letra parte de uma ideia central do artista: que a má sorte, tal como a boa, não deve ser qualificada — é apenas parte do que somos e do que escolhemos fazer com as cartas que nos são dadas.

“O destino baralha as cartas e a gente joga”, afirma Ricardo.
“Podia ter seguido um caminho sem propósito, mas escolhi outro: joguei com os trunfos da sensibilidade, da consciência, da sabedoria e da perseverança.”

Esta visão acompanha toda a estética do novo single, que apresenta uma sonoridade reconhecível pelos fãs do fado, mas que simultaneamente surpreende com uma produção atual e fresca, graças ao trabalho conjunto com Agir.

Videoclipe entre Lisboa e o Alentejo

O videoclipe de “Má Sorte”, com realização de André Caniços, acompanha a mensagem da música com uma viagem por locais que marcaram a vida de Ricardo Ribeiro. Passamos pelo Bairro da Ajuda, onde nasceu e cresceu, visitamos a casa onde viveu e a sede do Sporting Clube do Rio Seco, fundado pelo seu pai.

A narrativa visual segue depois até ao Alentejo, mais precisamente à aldeia de Cabrela, onde atualmente vive e construiu uma comunidade e uma família. O vídeo funde assim cidade e campo, raízes e presente, revelando as várias camadas da identidade do artista.

Com direção criativa de Sérgio Onze, Ricardo Ribeiro apresenta-se também com uma nova imagem, alinhada com esta nova era artística. A identidade visual — forte, simbólica e multicultural — acompanha o conceito do álbum que se avizinha, onde a dualidade estará presente em todas as dimensões: letras, sonoridades, estética e símbolos.

“Má Sorte” é apenas o primeiro passo de um percurso que continuará a ser revelado ao longo de 2025. Um caminho que, segundo Ricardo Ribeiro, não rejeita as origens, mas expande-as, abrindo-se ao mundo sem perder o centro.

Não te esqueças e segue já o Ricardo Ribeiro no Instagram!

Queres ver mais notícias sobre música portuguesa? Carrega aqui!  Se estás interessado em concertos ou festivais, dá uma vista de olhos no Calendário de Concertos e Festivais.

Pedro Ribeiro
Escrito por

Pedro Ribeiro

Pedro Ribeiro é o fundador do musica.com.pt. Como músico e produtor conta com mais de 25 anos de experiência no mundo da música, tendo participado em projetos como Peeeedro, Moullinex, MAU, entre outros, e tocando em venues como Lux, Maus Hábitos, Plano B, Culturgest, Glasgow School of Arts, entre muitas outras salas e locais em Portugal e no estrangeiro. Compôs música para teatro (Jorge Fraga, Graeme Pulleyn, Teatro Viriato), dança contemporânea (Romulus Neagu, Peter Michael Dietz, Patrick Murys, Teatro Viriato), TV (RTP2) e várias rádios.