António Cassapo assinalou 25 anos de carreira a solo com o lançamento do álbum “7”, apresentado oficialmente no passado dia 6 de novembro no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. O músico nascido em Oeiras soma agora perto de três décadas de atividade, consolidando assim a sua presença no panorama do pop-rock nacional com mais um álbum. Fica a promo do álbum “7” de António Cassapo em baixo.
“7”
Com uma produção bem sólida e distorções bem definidas, o álbum “7” contém 7 faixas (num total de 26 minutos e 21 segundos) e mostra-nos um artista que continua fiel às suas origens, mas com uma linguagem contemporânea que atravessa diferentes facetas do Rock, do mais calmo ao mais musculado.
Dos temas escolhidos por António Cassapo para o álbum “7”, realçamos o tema “Grita”, talvez o tema mais enérgico do álbum que nos remete vagamente para o grunge do 90’s, e que se apoia fortemente na repetição do refrão que acaba por se colar ao ouvido, enquanto no tema “Acidente perfeito” encontramos o extremo oposto, uma canção acústica com um refrão forte que nos lembra os agora velhinhos MTV Unplugged de Nirvana ou Alice in Chains.
O tema “A Música” atravessa diversos hemisférios, começando como uma balada lenta mas crescendo para momentos que bebem alguma inspiração do prog rock e outras formulações do género.

Alinhamento de “7” de António Cassapo
- A música
- Setembro
- Oportunidade
- Grita
- Acidente Perfeito
- Olhares
- Incerto
Sete álbuns e múltiplas frentes criativas
A trajetória começou na adolescência, quando António Cassapo fundou as primeiras bandas e explorou territórios do grunge e rock alternativo. O ponto de viragem aconteceu em 1997, quando venceu uma eliminatória do programa Chuva de Estrelas da SIC, interpretando Kurt Cobain. A performance conquistou audiências pela entrega e convicção, abrindo portas para o que viria a seguir.
Três anos depois, em 2000, assinou o primeiro contrato discográfico e lançou “Sonhos”, álbum de estreia que marcou o início da carreira a solo. Seguiram-se temas como “Nudez”, “Palpitação” e “Tudo ou Nada”, canções que alcançaram visibilidade através de estações de rádio e bandas sonoras de telenovelas nacionais. Fundou ainda a Confraria do Rock Tuga, plataforma dedicada à promoção de novos talentos, e criou o podcast “Eletroacústico”. Mantém ligação ativa à cultura local de Sintra, onde dinamiza festivais e iniciativas comunitárias.
A discografia de António Cassapo inclui agora sete álbuns de originais e dois EPs, com dezenas de faixas integradas em coletâneas e projetos televisivos. Para lá da composição e interpretação, desenvolveu trabalho como produtor, dramaturgo, fotógrafo e comunicador.
Presença consistente no pop-rock português
António Cassapo construiu o seu percurso ao longo de um quarto de século, mantendo alguma regularidade na criação e proximidade com o público que o acompanha. A ligação a Sintra permanece central na sua atividade, refletindo o compromisso com o território que o acolheu enquanto artista.
O novo álbum “7” representa uma continuidade de um trabalho iniciado há três décadas, e vinte e cinco anos depois do primeiro contrato, o músico mantém a mesma disponibilidade para criar e partilhar música, agora com bagagem acumulada e a maturidade artística que só o tempo permite consolidar. Não percas!
Instagram: @antoniocassapo
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