Os Moonspell, veteranos do metal português, acabam de anunciar algo que vai fazer os fãs saltar de alegria: “Opus Diabolicum”, o registo ao vivo do concerto histórico no MEO Arena que deixou toda a gente de boca aberta. E não, não estamos a exagerar. Foi em outubro do ano passado que Fernando Ribeiro (Voz), Ricardo Amorim (Guitarra), Pedro Paixão (Teclas), Aires Pereira (Baixo) e Hugo Ribeiro (Bateria) subiram ao palco lisboeta acompanhados pela Orquestra Sinfonietta de Lisboa – 45 músicos clássicos deram vida aos temas da banda. Agora, quase um ano depois, podemos reviver essa loucura toda em casa. O álbum estará disponível a 31 de outubro de 2025 através da Napalm Records.
“Vampiria” Ressuscita dos Mortos
O primeiro petisco chegou hoje mesmo: o videoclip de “Vampiria” captado ao vivo durante o espetáculo de Moonspell. A faixa, lançada em 1995, ganha nova vida com os arranjos sinfónicos elaborados que amplificam a atmosfera gótica característica da banda..
Fernando não podia estar mais satisfeito: “É um clássico dos Moonspell, tão antigo quanto o próprio tempo“, referinda que “Foi uma primeira escolha porque representa um dos arranjos mais notáveis de todo o espetáculo, concedendo novo sangue e vida a uma canção intemporal e eterna.“
“Isto é trabalho de paixão: verdadeiramente trabalho do diabo“, explica Fernando Ribeiro, entrando no registo poético que conhecemos bem. “Imperfeito, não processado, indomável.”
É esta atitude que distingue os Moonspell de muitas bandas. O alinhamento de “Opus Diabolicum” promete: desde “Tungstennio” até “Fullmoon Madness”, passando por todo o álbum “1755” – aquela obra-prima sobre o terramoto que devastou Lisboa. Quinze faixas que cobrem três décadas de carreira, cada uma reimaginada com a grandeza orquestral que merece.
Alinhamento de “Opus Diabolicum”
O álbum dos Moonspell e da Orquestra Sinfonietta de Lisba inclui quinze faixas ao vivo que percorrem três décadas de carreira:
- Tungstennio (apenas em CD + DVD/Blu-ray)
- Em Nome do Medo
- 1755
- In Tremor Die
- Desastre
- Ruinas
- Breathe (Until We Are No More)
- Extinct
- Proliferation
- Finisterra
- Everything Invaded
- Scorpion Flower
- Vampiria
- Alma Mater
- Fullmoon Madness
Novo Álbum no Horizonte
Mas há mais novidades. Em conversa recente com a imprensa grega (revista Keysmash), Fernando Ribeiro revelou os planos para o sucessor de “Hermitage” (2021). Depois de uma pausa criativa – coisa rara numa banda que costuma ser prolífica, os Moonspell estão de volta ao estúdio.
“Escrevi mais de 30 letras. Escrevemos montes de canções“, conta Fernando na entrevista, dizendo ainda “Agora estamos a escolher o que entra no álbum e o que fica para depois.”
A previsão para o novo álbum de originais? Primeiro semestre de 2026. E que direção musical esperar? Nada de progressivo como “Hermitage”. Fernando quer algo “sobre sentimento puro“, um álbum que “agarre as pessoas imediatamente como o som dos Moonspell“. Liricamente, promete romantismo e existencialismo: “Estou a escrever sobre amor, morte, o que fazemos aqui? Mais existencialismo.“
Trinta Anos de “Wolfheart”
Este ano marca o 30.º aniversário de “Wolfheart”, álbum de estreia dos Moonspell lançado em 1995 e que inclui temas como “Vampíria” e “Alma Mater”. A banda, formada originalmente em Brandoa, consolidou-se como uma das principais exportações do metal português para o mundo. A formação actual dos Moonspell inclui Fernando Ribeiro (vocais), Ricardo Amorim (guitarras), Pedro Paixão (teclados), Aires Pereira (baixo) e Hugo Ribeiro (bateria), que substituiu o baterista original Miguel “Mike” Gaspar em 2020.
Formatos e Disponibilidade
“Opus Diabolicum” dos Moonspell será lançado em múltiplos formatos: DVD/Blu-ray, duplo CD, vinil preto e colorido, e formato digital. Ou seja, há opções para todos os bolsos e gostos. O lançamento como já referimos em cima, está agendado para 31 de outubro de 2025, através da editora austríaca Napalm Records.
Esta colaboração entre os Moonspell e a Orquestra Sinfonietta de Lisboa representa um marco na discografia da banda portuguesa, documentando uma das actuações mais ambiciosas da sua carreira de três décadas. É impressionante: este ano marca três décadas desde “Wolfheart”, o álbum que pôs os Moonspell no mapa mundial. Para uma banda que começou nas caves de Brandoa, chegar aos 30 anos com esta energia é obra.
No fundo, isto é os Moonspell a fazer aquilo que sempre fizeram melhor: pegar na tradição, dar-lhe a volta, e devolver-nos algo completamente novo. Desta vez, com a ajuda de uma orquestra inteira. E que diferença faz.
Se ainda não o fazes, segue os Moonspell no Instagram @moonspellofficial e no seu site oficial, www.moonspell.com
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