Drake Responde no Beef com Kendrick Lamar

Descobre aqui a resposta afiada de Drake no seu novo tema, uma provocação direta a Kendrick Lamar. A faixa, produzida pelos talentosos Boi-1da e 40, destaca-se não só pelas rimas incisivas de Drake mas também por incluir um excerto de DJ Akademiks. O rapper canadiano não poupa esforços e atira-se a Kendrick com linhas que questionam sua autenticidade e impacto, comparando o sucesso de ambos.

Por exemplo, Drake aponta que enquanto ele tem fãs até em Tóquio, outros mal conseguem atuações fora da América. Ele sugere que Kendrick foi colocado na “friend zone” na sua própria cidade e desafia-o sobre a possibilidade de lhe tirar uma corrente, questionando o seu tamanho físico e simbólico na indústria.

Numa das linhas mais cortantes, Drake insinua que as conquistas de Kendrick são fruto da pressão externa, referindo-se a ele como alguém que tem de fazer flexões sob ordem – uma metáfora para mostrar submissão. Além disso, Drake critica Kendrick por não ter tido um grande sucesso com o seu último álbum e pela divisão dos lucros do seu contrato.

Drake não se contém no beef e afirma estar num patamar acima, tanto em vendas como financeiramente, reforçando sua posição dominante na indústria musical. Ele fecha a letra deixando claro que esta faixa é um recado para os “top dogs”, exigindo respeito através das suas rimas afiadas.

A música serve como um campo de batalha lírico onde Drake se coloca firmemente contra Kendrick Lamar e outros nomes do rap tal como Future, Metro Boomin, Rick Ross e The Weeknd. Esta faixa evidencia a natureza competitiva do hip-hop e mostra Drake num modo ofensivo, pronto para defender o seu território artístico.

Pedro Ribeiro
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Pedro Ribeiro

Pedro Ribeiro é o fundador do musica.com.pt. Como músico e produtor conta com mais de 25 anos de experiência no mundo da música, tendo participado em projetos como Peeeedro, Moullinex, MAU, entre outros, e tocando em venues como Lux, Maus Hábitos, Plano B, Culturgest, Glasgow School of Arts, entre muitas outras salas e locais em Portugal e no estrangeiro. Compôs música para teatro (Jorge Fraga, Graeme Pulleyn, Teatro Viriato), dança contemporânea (Romulus Neagu, Peter Michael Dietz, Patrick Murys, Teatro Viriato), TV (RTP2) e várias rádios.