Uma celebração multicultural com Sages comme des Sauvages, Toma e A Minha Vida Dava Uma Banda Sonora. No dia 30 de março, o Tokyo Lisboa volta a ser palco de uma imperdível residência artística em Lisboa, com Ayom a liderar uma noite de encontros sonoros e culturais. Nesta segunda edição da sua residência, o coletivo convida Sages comme des Sauvages, Toma e A Minha Vida Dava Uma Banda Sonora, para uma jornada musical onde a improvisação, a partilha e a diversidade são os ingredientes principais.
A ligação entre Ayom e Sages comme des Sauvages nasceu num festival numa ilha, onde perceberam que partilhavam uma abordagem ousada e livre à criação musical. O som de ambos escapa às etiquetas, misturando géneros e tradições de forma orgânica.
O projeto Toma, vindo da cena underground lisboeta, homenageia e reinventa a música angolana dos anos 70, fundindo-a com kuduro e música eletrónica dos anos 90. O resultado é uma fusão de tempos e geografias que convida à dança e à descoberta.
Já a DJ A Minha Vida Dava Uma Banda Sonora assume os comandos da pista com uma seleção contagiante de groove afro-tropical-oceânico, construindo uma narrativa sonora que atravessa atmosferas e estilos com fluidez e originalidade.
“Esta residência artística em Lisboa é sempre um momento de criação viva, onde arriscamos, experimentamos e celebramos a música como ponte entre culturas”, partilham os Ayom.
Ayom: de Sa.Li.Va. às colaborações globais
Após o sucesso do álbum Sa.Li.Va., que lhes valeu distinções da Songlines e da crítica alemã, os Ayom continuam a sua caminhada global com a edição deluxe Sa.Li.Va. Bonus Beats, que será lançada a 18 de abril.
Esta versão estendida reflete o espírito de colaboração que também se vive nesta residência artística em Lisboa. Os remixes, assinados por produtores como Nikooo (Ilha da Reunião), Ghiaccioli e Branzini e DJ Farrapo, dão nova vida às faixas originais com influências afro-latinas, eletrónica e batidas globais.
O álbum ganha novas camadas: do merengue intenso de “Madrecita” ao balanço hipnótico de “Rosario do desejo”, passando pelo poder emocional de “Samba para o Vazio”. Desta vez, a produção ficou nas mãos dos próprios Ayom, afirmando a sua autonomia e visão artística.
“Madrecita”: a Terra no centro da pista
“Madrecita” é o novo single que traduz bem a energia desta fase dos Ayom — uma canção nascida entre Brasil, Itália e Angola que mistura tradição e experimentação. Com uma mensagem urgente sobre a nossa desconexão com o planeta, a faixa transforma a reflexão ambiental em ritmo e celebração.
A percussão representa o progresso desenfreado e levanta a questão: como dançar sem esquecer o que nos sustenta? Este equilíbrio entre leveza e consciência é também o coração da proposta artística do grupo.
Esta residência artística em Lisboa é mais do que uma data no calendário: é um espaço de liberdade criativa, onde artistas com visões únicas se cruzam para criar algo irrepetível. No Tokyo Lisboa, a 30 de março, vais poder viver uma noite onde a música derruba fronteiras e onde o palco se torna um ponto de encontro entre culturas, géneros e emoções.
Marca já na agenda e vem celebrar o poder da colaboração e da improvisação com Ayom e convidados.
